“Alguém já disse que numa época em que poderosos equipamentos transformam um inofensivo coaxar de um sapo num pomposo coral de Bach, ouvir música ao puro e original som dos anos de 1950 é uma experiência inesquecível.” (Marcelo Eduardo Lemos Costa.) Então, vamos ouvir o som de Elvis? Façamos melhor: vamos ler sobre Elvis?
Desde cedo, Elvis já chamava atenção pelo seu jeito de se vestir, seus colegas de colégio já diziam: “Elvis era muito diferente da gente.” De fato, era mesmo. Elvis usava cabelo mais comprido, costeletas enormes (que mais tarde seriam febre entre os jovens), tinha um jeito caipira, usava roupas berrantes, brilhantes, camisas em cetim preto, rosa que ele geralmente adquiria em lojas para negros em Memphis, local para onde se mudara logo cedo (na verdade, ele nasceu em East Tupelo, no Mississippi). Elvis usava costelestas por um único motivo: “Eu tinha uma cara muito de garoto, queria parecer mais velho, com jeito de motorista de caminhão, assim, um tipo durão, sabe?” A verdade é que Elvis tinha uma identidade própria, que embora tenha criado “sem querer” funcionou bastante. Era seu jeito de expressar suas referências em um mundo que aparentemente ainda não tinha visto nada parecido. O rei do rock era uma mistura que a princípio era esquisita, depois ficava bastante agradável. E foi essa mistura que inovou. Elvis usava roupas de cetim com franjas, estrelas, casacos coloridos. E o estilo se refletia no som. Era uma mistura de caipira, country, gospel, blues rural, black. Sim, Elvis gostava de muitas coisas.
Elvis Presley frequentava a igreja da Assembleia de Deus desde criança e sempre se encantava com as músicas cantadas nas celebrações, certo dia no colégio a professora ao pedir algum voluntário para rezar, teve uma resposta: Elvis canta Old Sheep, comove a senhora que o leva a uma feira de talentos onde ele vence e consegue dinheiro para comprar seu primeiro violão. O tio se encarregaria de ensiná-lo todos os acordes que mais tarde seriam mostrados por acaso em uma gravadora (a Sun Records) e logo depois Elvis teria uma carreira de sucesso administrada pelo Coronel Tom Parker. O som de Elvis Presley era uma mistura de Hillbilly ( pelo jeito caipira), rock n’roll e outras influências, que mais tarde teria um nome: rockabilly. Ele fazia uma dança esquisita ao se apresentar, que virou polêmica na época e lhe rendeu o apelido de “Elvis, The Pelvis.”
Dicas de Leituras sobre Elvis:
1- Elvis- Mito e Realidade;
2- Elvis Presley e a Revolução do Rock;
3- Elvis Presley por ele mesmo (Livro- Clipping).
Elvis Inspirations:
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The Style of music – Elvis:
Música LUZ do dia: