A pedidos e atendendo à minha ansiedade de falar sobre isso aqui, resolvi antecipar o post sobre o principal motivo da minha Vintage Trip: ir ao show da amada banda The Strokes, no Planeta Terra Festival. O festival que aconteceu no dia 5 deste mês em São Paulo teve, além de Strokes, outras bandas queridas, como Interpol, Toro y moi, Bombay Bicycle Club, dentre outras que você pode conferir na playlist que fiz especialmente dedicada ao festival que você escuta clicando aqui. Como já havia mencionado em posts anteriores, o ano de 2011 foi uma verdadeira LUZ no que se diz respeito às grandes bandas que passaram pelo nosso país e fizeram a alegria dos fãs. Todos os festivais tiveram suas qualidades, porém, para mim, o Planeta Terra foi que mais correspondeu às minhas expectativas, tanto na qualidade do line up, como no evento em si (organização, segurança, clima, público e tudo mais). Os portões do Playcenter de São Paulo foram abertos às 13 horas e às 16 a primeira banda já se apresentava no palco principal, ponto que bastante me chamou atenção: a pontualidade dos shows. Além dos dois palcos dos shows (Indie Stage e Sonora Main Stage), os brinquedos do Playcenter foram abertos ao público e vários stands com atividades bem bacanas foram instalados no parque. Não deu outra, me joguei nos brinquedos: voltei a ser criança em piscina de bolinha, carro de bate-bate, entrei em cabine de som e fiz foto gritando (um dos stands mais legais) e por aí vai. Tudo isso até o show do Toro y Moi começar, fiquei na grade do show, imaginem a LUZ que foi ver “Still Sound” e outros hits serem tocados  tão de perto. E isso foi só o começo de muita emoção!

Logo depois do Show do Toro y Moi, minha expectativa era pro show do Interpol, o qual não fiquei tão a frente, mas pude curtir todos os sucessos da banda que é mais uma que sou fã. Falando em ser fã, o momento mais esperado da noite aconteceu exatamente uma e meia da manhã. Foram tremeliques, calores, falta de ar e muita ansiedade até o início do show, que por sinal esperava há aproximadamente 11 anos, se não me falham os cálculos. A banda é uma das minhas preferidas das mais atuais e foi com uma contagem regressiva que parecia não ter fim, muitos gritos e palmas que Julian Casablancas e cia subiu ao palco tocando New York City Cops e arrancando todas as lágrimas dos meus olhos e todo o sorriso do meu rosto. Até hoje não sei descrever todo o misto de emoções que senti naquela hora: sabe quando você espera muito tempo por alguma coisa e ela acontece ainda melhor do que o esperado? Pois é.

O setlist contou com sucessos antigos e do Angles, o que levou o público ao delírio, pulos e emoções contínuas. Julian, Albie, Nick, Nikolai e Fabrizio pareciam estar amando e se divertindo tanto quanto o público durante a apresentação. Tenho que admitir que estou escrevendo este post totalmente arrepiada relembrando todos os momentos dessa noite inesquecível que me sugou todas as forças, toda a voz, toda a energia, todo o sentimento. Em uma palavra: LUZ!

A música mais esperada foi a última que eles tocaram, vejam que  lindo: